Em meados do século XX, em um período chamado de “Entre Guerras”, a população foi surpreendida com um fato marcante na história mundial, a Crise de 1929.
Com o sistema capitalista - onde a produção se baseia na exploração do trabalho assalariado e na busca pelo lucro – cada vez mais, cresciam as forças produtivas, tanto que o mercado consumidor não conseguia acompanhar o ritmo, o que resultou em uma super-produção e a contração do mercado.
Devido a isso, houve queda na taxa de lucro capitalista. Com o excesso de mercadoria produzida, os preços dos produtos caíram, arruinando, assim, os fazendeiros, que acabaram endividados com os bancos. Já com muito prejuízo, a necessidade de reduzir a produção foi inevitável, porém com isso o desemprego foi aumentando.
Esta crise começou nos Estados Unidos, porém, com a globalização, atingiu o mundo todo. A solução foi a destruição da produção: nos Estados Unidos, milhares de carros foram transformados em sucatas; na França, o trigo foi inutilizado. O mesmo ocorreu com o café no Brasil.
O término da crise só foi possível com o fim de algumas práticas liberais e com intervenção do Estado na economia.
Em pleno século XXI passamos por uma crise parecida, a crise imobiliária, onde, por consequência do aumento de juros, muitas pessoas que obtiveram empréstimos nos bancos ficaram sem condições de pagar praticamente o dobro do preço inicial.
Em 1929 as pessoas passavam por uma crise onde não se tinha dinheiro para comprar os produtos. Hoje em dia falta também o dinheiro, porém para pagar o que já foi comprado.
Por: Mayara da Rosa Sagrilo (2º Ano E.M.)

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